quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Continuando ....então por que engordamos???

     Vamos começar a falar um pouco sobre a síndrome metabólica, uma doença que apresenta fatores de risco para problemas cardíacos causados principalmente pelo desenvolvimento de resistência a insulina e caracterizada por ter pelo menos 3 dos seguintes fatores:
  1. Alto nível de triglicérides
  2. Colesterol bom (HDL) baixo
  3. Gordura na região abdominal elevada
  4. Hipertensão arterial
  5. Glicemia em jejum elevada
     Quem impulsionou pesquisas sobre a síndrome metabólica foi o médico Gerald Reaven, da Universidade de Stanford. Ele descobriu que a secreção excessiva de insulina e a resistência insulínica  são as causas desse distúrbio metabólico. "Qualquer pessoa que consome mais carboidratos tem de se livrar do excesso secretando insulina" explicou Reaven.
     Segundo o livro Why we get fat, a ciência da síndrome metabólica foi o maior avanço para entender o que causa problemas cardíacos e sua ligação íntima com hipertensão, diabetes e obesidade. Mostra que, se uma pessoa tem pelo menos alguma dessas 3 condições, também tem maior chance de um ataque cardíaco. E explica que quem tem uma delas têm maior probabilidade de ter as outras doenças também.
     " A maneira mais simples de olhar as associações entre obesidade, doença cardíaca, diabetes tipo2, síndrome metabólica, câncer e Alzheimer é o que nos deixa gordos- os carboidratos que consumimos- nos deixa doentes" afirmou Taubes.
     "O que nos deixa gordos- os carboidratos que consumimos-também nos deixa doentes".
     O grande desafio está no fato de que cada corpo tem uma genética e reage de uma maneira diferente aos estímulos. Então o único hormônio que dá para ser controlado nesta luta contra o peso e doenças crônicas é a insulina. Mesmo assim não existe uma receita para o sucesso. Por esse motivo qualquer tipo de regime deve ter acompanhamento médico. As dietas que fazem as pessoas passarem fome provavelmente não vão funcionar, uma vez que ninguém consegue viver eternamente com fome ou vontade de comer. Isso inclusive causa efeitos psicológicos, como mau humor e até depressão. Já a transição de uma dieta rica em açúcares, farinhas e amidos para uma alimentação sem esses ingredientes é difícil e pode até ter efeitos colaterais ( como náuseas, diarreia, cansaço, desidratação, e fraqueza) se não for feita da maneira correta. Mas os benefícios prometem ser para vida toda. A única dificuldade é largar o vício em carboidrato, já que seu consumo estimula ainda mais o desejo pelo mesmo. Mas no final das contas é como Taubes diz; igual ao cigarro: penoso no inicio ,mas muito gratificante ao final quando se consegui.
   A fonte de pesquisa veio da revista O ²


    Bjs e espero que suas mentes comecem a se abrir e que você tente mudar seus hábitos pelo seu próprio bem. Até o próximo post.

2 comentários:

  1. Quem tem síndrome metabólica tem que estar atento as metas terapêuticas, pois, sem dúvidas - e como você escreveu - o maior risco da resistência a insulina é o risco cardiovascular. Por quê? Pois a resistência insulínica diminui a expressão da GLUT4 (transportador de glicose glicose-sensível) no tecido adiposo e músculos, tendo, assim, um padrão pró-aterogênico (pró-inflamtório, pró-trombótico e pró-aterosclerótico), ou seja, capaz de formar ateromas, que nada mais são do que placas gordurosas. Em condições fisiológicas, no entanto, a insulina é anti-aterogênica, ou seja, evita essas placas. Só mesmo para complementar o que ficou muito bem explicado por você amiga! beijos

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  2. Raissa Mansilla, completou de forma brilhante amiga =D sempre que quiser pode escrever por aqui...o auxílio de uma estudante de medicina é alto nível =D obrigada.

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