terça-feira, 20 de agosto de 2013

Glúten e seus Efeitos: Será que você ainda continuará comendo seu pãozinho de cada dia? Ou bebendo sua cervejinha gelada?

       "O cereal mais popular do mundo é também o ingrediente alimentar mais destrutivo".
Livro: Barriga de trigo de William Davis

        Como falamos no post anterior os efeitos peculiares do trigo incluem:
*A estimulação do apetite;
*A exposição do cérebro a exorfinas (equivalentes às endorfinas, produzidas internamente);
e também:
*Picos exagerados de açúcar no sangue que acionam ciclos de saciedade alternados com um aumento do apetite.
*A glicação, processo que está por trás de algumas doenças e do envelhecimento;
*Inflamações e alterações de ph, que provocam o desgaste de cartilagens e prejudicam os ossos;
*Ativação de distúrbios nas respostas imunológicas;
    
    Uma complexa série de enfermidades resulta do consumo de trigo, desde a doença celíaca, devastadora enfermidade intestinal desencadeada pela exposição ao glúten, até uma variedade de transtornos neurológicos, diabetes, doenças cardíacas, artrite, estranhas urticárias, e delírios incapacitantes da esquizofrenia.
        O Dr. William Davis questiona com humor: o que você tem a perder a não ser sua barriga de trigo, seus seios inconvenientes ( no caso dos homens) ou seu traseiro de miolo de pão?
      Diferentemente da gordura acumulada em outras áreas do corpo, ela provoca processos inflamatórios, altera as respostas insulínicas e emite sinais metabólicos anormais para o resto do corpo.
       As consequências do consumo de trigo, porém, não se manifestam apenas na superfície do corpo. O trigo também pode atingir profundamente quase todos os órgãos do corpo, como intestinos, o fígado, o coração, a glândula tireoide e até mesmo órgãos do sistema nervoso. Na realidade praticamente não existe nenhum órgão que não seja afetado pelo trigo de algum modo potencialmente prejudicial.
        Para a maioria das pessoas, a ideia de remover o trigo da dieta é, pelo menos psicologicamente, tão dolorosa quanto um tratamento de canal sem anestesia. Para alguns, o processo pode até apresentar efeitos colaterais desconfortáveis, semelhantes ao de privação de cigarros ou do álcool. Mas esse procedimento deve ser seguido para que haja uma melhora em sua vida.
        Agora você poderia estar pensando: por que essa planta aparentemente benigna, que sustentou gerações de seres humanos, de repente se voltou contra nós? Para começar não se trata do mesmo cereal que nossos antepassados moíam para fazer pão de cada dia. Ao longo dos séculos a evolução natural do trigo ocorreu apenas discretamente, mas, nos últimos 50 anos, sob a influência dos cientistas agrícolas ele sofreu mudanças drásticas. Para tornar a planta resistente a determinadas condições ambientais, como a seca, ou a organismos patogênicos, linhagens de trigo sofreram hibridações, cruzamentos e introgressão. Mas as mudanças genéticas foram introduzidas principalmente com o objetivo de aumentar a produção por área cultivada. 
        Atualmente o einkorn, o emmer e as linhagens originais de triticum aestivum, silvestres e cultivadas, foram substituídos por milhares de descendentes modernos, criados pelo ser humano, tanto de Triticum aestivum como de Triticum durum (usado para fazer macarrão) e de Triticum compactum (usado na produção de farinhas finíssimas utilizadas para fazer cupcakes e outros produtos). Para encontrar hoje o einkorn ou emmer, você precisaria procurar coleções limitadas de grãos silvestres ou modernas plantações dispersas pelo Oriente Médio, sul da França e norte da Itália. É interessante constatar que o trigo antigo tem um teor mais alto de proteína girando em torno de 28% a mais no caso do trigo emmer.
        Vamos continuar para entendermos um pouco mais?
        Os amidos do trigo são carboidratos complexos, os queridinhos dos nutricionistas. "Complexo", neste caso, significa que os carboidratos do trigo são polímeros (cadeias repetitivas) de um açúcar simples, a glicose, ao contrário do carboidratos simples, como a sacarose, que são estruturas formadas por uma ou duas unidades de açúcar ( glicose e frutose). O senso comum afirma que todos nós deveríamos reduzir o consumo de carboidratos simples, sob a forma de balas e refrigerantes, e  aumentar o consumo de carbs complexos (segura essa informação para refletirmos mais a frente ;) ).
        Dos carboidratos complexos encontrados no trigo, 75% correspondem a amilopectina, carboidrato de cadeia ramificada e 25% correspondem à amilose, carb de cadeia linear. No trato gastrointestinal humano, tanto a amilopectina quanto a amilose são digeridas pela amilase, uma enzima que está presente na saliva e no intestino delgado (produzida pelo pâncreas). A amilopectina é digerida de modo eficiente pela amilase, transformando-se em glicose, mas a eficiência da enzima na digestão da amilose é menor; por isso parte desse carboidrato chega ao cólon sem ter sido digerida. Assim, o carb complexo amilopectina é convertido rapidamente em glicose e absorvido pela corrente sanguínea; e, por ser digerido com mais eficiência, é o principal responsável por um dos efeitos do trigo, o aumento do nível de glicose no sangue.
        Outros carbs também têm amilopectina, mas sua estrutura varia conforme sua fonte. As leguminosas possuem a amilopectina C que é a menos digerível (gerando gases por exemplo). Já a amilopectina B é encontrada em bananas e batatas e embora seja mais digerível que a amilopectina C (exemplo-feijão), também resiste um pouco à digestão. Isso explica por que, para quantidades iguais de alimentos, o aumento no nível de glicose no sangue provocado pelo consumo de trigo ( amilopectina A) é mais acentuado do que o consumo de feijão ( amilopectina B) ou de batatas fritas (amilopectina C). A amilopectina A dos produtos de trigo, carb complexo ou não, poderia ser considerada um supercarboidrato. Isso significa que nem todos os carboidratos complexos são iguais, e que a amilopectina A contida no trigo é o carb que mais aumenta o teor de glicose no sangue, mais que outros carbs complexos, indicando que eles não são melhores que os carboidratos simples, como sacarose, e  com frequência são mesmo piores que eles.
        Enfim, segundo o Dr. William Davis  o pão de trigo integral provoca um aumento no teor de glicose no sangue maior que o provocado pela sacarose. Exceto pelas fibras a mais, na realidade não há muita diferença entre comer duas fatias de pão de trigo integral e tomar uma lata de refrigerante ou comer uma barra repleta de açúcar.
CURIOSIDADE:
        O índice glicêmico é uma analise comparativa dos efeitos dos carboidratos sobre a glicemia quanto maior o nível de glicose no sangue depois do consumo de uma alimento especifico, em comparação com a glicose, maior o IG desse alimento. Vamos aos alimentos:
-IG do pão branco: 69
-IG do pão integral: 72
-IG da sacarose: 59
        Depois de tantos motivos citados acima você ainda irá consumir glúten??? ou dará para seus filhos e pessoas que ama aquela bolachinha??? Saiba fazer escolhas inteligentes, afinal seu corpo é seu templo não concorda? bjs e força.
        VIVA#SEM#GLÚTEN#VIVA#MELHOR!!!!!
       https://www.facebook.com/groups/vivasemgluten/

        Eu participo desse grupo no face que possui inúmeras dicas de receitas deliciosas sem glúten, além de serem muito atenciosos com todos que possuem a doença celíaca, lembrando mais uma vez que não sou celíaca, que decidi retirar o glúten de minha vida devido a inúmeros estudos e por seguir um estilo de vida mais saudável.
Fonte:

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